"Trata-se de uma ótima ferramenta de auxílio ao psicopedagogo, uma vez que esse método já possui o material de aplicação. Os resultados na aprendizagem do educando são surpreendentes". Prof. / psicopedagogo Lucio de Faria.
SAIBA MAIS :
PEI- Programa de Enriquecimento Instrumental
PEI é um programa de intervenção multidimensional que compreende uma fundamentação teórica, um repertório rico de instrumentos práticos e um conjunto de ferramentas analítico-didáticas, focalizando em cada um dos três componentes de uma interação: o aprendiz, o estímulo e o mediador,
O PEI é um programa pedagógico que promove experiências e vivências, através do qual pretende-se alcançar o seguinte objetivo: "aumentar a capacidade do organismo humano para ser modificado através da exposição direta aos estímulos e à experiência proporcionada pelos contatos com a vida e com as exigências da aprendizagem formal". Com o objetivo de aumentar a eficiência do processo de aprendizagem .
Objetivos do PEI
O objetivo central do PEI é a produção de modificações nas estruturas cognitivas dos indivíduos, expandindo o potencial de aprendizagem, aumentando a eficiência mental e melhorando a qualidade do desempenho intelectual.
Para ajudar a promover este objetivo central, seis sub-objetivos foram formulados:
Para ajudar a promover este objetivo central, seis sub-objetivos foram formulados:
-Correção da funções cognitivas deficientes ;
-Aquisição de vocabulário, rótulos diferenciados e conceitos
relevantes às tarefas do PEI assim como para a resolução
de problemas em geral.
relevantes às tarefas do PEI assim como para a resolução
de problemas em geral.
-Suscitação da motivação intrínsica através da formação de
hábitos
hábitos
-Criação do insight e pensamento reflexivo
-Criação da motivação intrínsica pela tarefa
-Mudança de um papel passivo e reprodutor para um papel
ativo e gerador de novas informações.
ativo e gerador de novas informações.
Fundamentação do PEI
O PEI se fundamenta na Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural e na Experiência de Aprendizagem Mediada de Reuven Feuerstein que nos oferece uma visão dinâmica das capacidades cognitivas do ser humano, esclarecendo como os processos de aprendizagem ocorrem e como é possível, através de uma mediação adequada, expandir o potencial para aprender, aumentando a eficiência do funcionamento intelectual dos indivíduos. Fundamentada nos conceitos da psicologia cognitiva, da neuropsicologia, do processamento de informação e das abordagens contextuais do desenvolvimento cognitivo, a
teoria visa à intervenção junto ao indivíduo, pela mediação, promovendo a modificabilidade cognitiva através do desenvolvimento dos processos cognitivos tais como atenção,percepção, linguagem, memória, praxias e funções executivas.
Segundo a teoria, o sujeito passa a participar de seu processo de reabilitação de forma ativa, ou seja, como processador e transformador da informação, propiciando a modificabilidade cognitiva.
O que vem a ser a EAM?
É uma interação na qual o mediador se situa entre o organismo do indivíduo mediatizado(aluno), e os estímulos(sinais ,objetos, imagens, problemas, eventos),de forma a selecioná-los, mudá-los, ampliá-los utilizando estratégias iterativas para produzir significado para além das necessidades imediatas da situação.
Feuerstein desenvolveu o termo Experiência de Aprendizagem Mediada - EAM -para denominar um procedimento muito detalhado e específico, que visa a desencadear no aprendiz a necessidade de perceber a intencionalidade da ação do mediador, estabelecendo relações com a situação vivida e construindo significados para ela.
Numa EAM há três envolvidos: o mediador, o aprendiz e o objeto de conhecimento. Paradoxalmente, o que é permanente nesta relação é a mudança, a flexibilidade. O mediador adapta o objeto de conhecimento de acordo com as necessidades. Ele mesmo também se adapta diante das necessidades do aprendiz. Este, por sua vez, deve se modificar também.
Nesta teoria, para que uma EAM seja considerada de qualidade, é preciso que ela leve em consideração três condições: Intencionalidade/reciprocidade, transcendência e significado. O mediador deve tornar clara sua intencionalidade para o mediado, verificando se a mesma foi bem compreendida pelo mesmo. Reciprocidade implica em o mediado manifestar que compreendeu a intencionalidade do mediador. Além disto, o mediador também deve considerar que a experiência deve transcender a ação vivida no presente e que a ação deve ter um significado, principalmente de ordem afetiva, para o aprendiz.
Numa EAM há três envolvidos: o mediador, o aprendiz e o objeto de conhecimento. Paradoxalmente, o que é permanente nesta relação é a mudança, a flexibilidade. O mediador adapta o objeto de conhecimento de acordo com as necessidades. Ele mesmo também se adapta diante das necessidades do aprendiz. Este, por sua vez, deve se modificar também.
Nesta teoria, para que uma EAM seja considerada de qualidade, é preciso que ela leve em consideração três condições: Intencionalidade/reciprocidade, transcendência e significado. O mediador deve tornar clara sua intencionalidade para o mediado, verificando se a mesma foi bem compreendida pelo mesmo. Reciprocidade implica em o mediado manifestar que compreendeu a intencionalidade do mediador. Além disto, o mediador também deve considerar que a experiência deve transcender a ação vivida no presente e que a ação deve ter um significado, principalmente de ordem afetiva, para o aprendiz.
Psicólogo Reuven Feuerstein desenvolveu o Programa de Enriquecimento Instrumental em resposta a uma necessidade que observou nos anos quarenta enquanto trabalhando com uma agência judia para crianças órfãs ou separadas dos pais pelo Holocausto. Muitas destas crianças foram infectados com severas desordens emocionais e considerados de baixo nível intelectual. De fato, os testes de QI aplicados nessas crianças tiveram pontuações que as classificaram como mentalmente retardadas. Enquanto outros consideraram o estado cognitivo dessas crianças, desesperador, Feuerstein e os colegas teimaram em lhes dar uma segunda chance. As falhas de percepção que Feuerstein descobriu incluíam uma inabilidade para fazer comparações entre objetos e eventos diferentes, pobre orientação espacial , e uma falha em unir causa e efeito. A aprendizagem episódica fizera destas crianças passivas, vítimas impulsivas de uma realidade desordenada, em lugar de usuários efetivos de informação. A massa de diferentes estímulos que receberam do mundo não era organizada em qualquer fluxo de experiência que poderia ser recordada para avaliar situações novas ou resolver problemas novos.
Feuerstein desenvolveu o Programa Enriquecimento Instrumental, que permite a um pai, professor, ou conselheiro mediar o pensamento de um indivíduo. O programa provê os conceitos, habilidades, estratégias, e operações necessárias para diagnosticar e corrigir deficiências habilidades de pensamento e ajudar indivíduos " a aprender a aprender ".
A que público se destina o PEI?
O PEI destina-se a todas as pessoas, independentemente da idade, nível de
escolaridade ou experiência profissional, que necessitem desenvolver seu potencial cognitivo.
Aplica-se, especialmente, à desmotivação para o estudo, problemas de memória, baixo rendimento escolar e dificuldades de aprendizagem, hiperatividade, dificuldades de atenção, síndrome de Down, dificuldades de raciocínio e abstração, desordens perceptivas, entre outros.O psicopedagogo deve estar sempre em busca de ferramentas que possam auxiliá-lo no trabalho com a aprendizagem. O PEI é um recurso psicopedagógico que permite ao profissional acompanhar e compreender o processo cognitivo do aprendiz. Os exercícios que são propostos são disparadores de reflexão e de tomada de consciência metacognitiva .
Pretende-se através do PEI desenvolver a "meta-aprendizagem", ou seja , a consciência de como se aprende . Esta proposta se apóia numa filosofia educacional que tem como metas desencadear processos geradores de: autonomia, sentimento de competência, construção de sentido, capacidade de estabelecimento de analogias com o que está sendo vivenciado. Os exercícios do PEI são sempre voltados para se vivenciar uma experiência de aprendizagem significativa.
A proposta considera tanto aspectos cognitivos quanto relacionais/emocionais. O aprendiz é convidado a argumentar, sustentar, ou até mesmo reformular seu ponto de vista.
Deve refletir e tomar decisões, colocando-se numa posição ativa: sua palavra é ouvida e valorizada pelo outro. Estimula-se bastante o trabalho em pares quando em grupo, e com o mediador quando aplicado individualmente.
Às vezes o aprendiz tem uma resposta face a um desafio, mas teme estar no "caminho errado". Prefere então perguntar a alguém que julga saber mais do que ele; precisa a confirmação do outro para caminhar.
Outras vezes a resposta é incorreta pela sua impulsividade e/ou falta de reflexão.
Nos exemplos citados, tanto aspectos de natureza relacional quanto aspectos cognitivos explicam as possíveis dificuldades de aprendizagem. Sabe-se que a insegurança para responder a um desafio pode ter variadas origens, porém, a capacidade para elaborar o ato mental pode contribuir também para a construção da autonomia e segurança do aprendiz.
Pretende-se através do PEI desenvolver a "meta-aprendizagem", ou seja , a consciência de como se aprende . Esta proposta se apóia numa filosofia educacional que tem como metas desencadear processos geradores de: autonomia, sentimento de competência, construção de sentido, capacidade de estabelecimento de analogias com o que está sendo vivenciado. Os exercícios do PEI são sempre voltados para se vivenciar uma experiência de aprendizagem significativa.
A proposta considera tanto aspectos cognitivos quanto relacionais/emocionais. O aprendiz é convidado a argumentar, sustentar, ou até mesmo reformular seu ponto de vista.
Deve refletir e tomar decisões, colocando-se numa posição ativa: sua palavra é ouvida e valorizada pelo outro. Estimula-se bastante o trabalho em pares quando em grupo, e com o mediador quando aplicado individualmente.
Às vezes o aprendiz tem uma resposta face a um desafio, mas teme estar no "caminho errado". Prefere então perguntar a alguém que julga saber mais do que ele; precisa a confirmação do outro para caminhar.
Outras vezes a resposta é incorreta pela sua impulsividade e/ou falta de reflexão.
Nos exemplos citados, tanto aspectos de natureza relacional quanto aspectos cognitivos explicam as possíveis dificuldades de aprendizagem. Sabe-se que a insegurança para responder a um desafio pode ter variadas origens, porém, a capacidade para elaborar o ato mental pode contribuir também para a construção da autonomia e segurança do aprendiz.
Abordagem, através do PEI, às dificuldades de aprendizagem
Inicialmente o mediador busca verificar se o aprendiz tem uma percepção clara do que se propõe a ele, procurando garantir este ponto de partida. O mediador deve reformular o modo de apresentar o desafio, com o objetivo de ser compreendido. O fracasso num processo pode estar associado à pouca clareza da natureza do desafio. O mediador irá desencadear no aprendiz a necessidade de elaborar boas perguntas, por exemplo: " O que é que tenho que fazer?", " Que passos tenho que tomar?" Elaborar boas perguntas e ter consciência do seu processo é denominado meta-cognição.
Muitas vezes essa pessoa está dependente não só por uma questão afetiva, emocional ou relacional,mas também, porque sua forma de pensar não está levando em conta a elaboração necessária para resolver o problema; o autoquestionamento que permite discriminar o que é necessário fazer.
Na proposta do PEI, o mediador organiza a relação psicopedagógicas através de um método clínico, de perguntas pontuais .
O aprendiz, através da convivência com o psicopedagogo, aprende a fazer perguntas pontuais e a melhorar a sua capacidade de pensar.
Muitas vezes essa pessoa está dependente não só por uma questão afetiva, emocional ou relacional,mas também, porque sua forma de pensar não está levando em conta a elaboração necessária para resolver o problema; o autoquestionamento que permite discriminar o que é necessário fazer.
Na proposta do PEI, o mediador organiza a relação psicopedagógicas através de um método clínico, de perguntas pontuais .
O aprendiz, através da convivência com o psicopedagogo, aprende a fazer perguntas pontuais e a melhorar a sua capacidade de pensar.
A compreensão da psicopedagogia frente a aprendizagem e o papel do mediador.
A Psicopedagogia é uma prática. Podemos hoje fazer uma distinção entre uma prática dinâmica e outra voltada para a reeducação.
A Psicopedagogia reeducativa está mais voltada para a questão da remediação de deficiências observadas no diagnóstico .
A Psicopedagogia dinâmica está mais preocupada com as possíveis causas que levam a um determinado estilo de aprendizagem, procurando desenvolver a consciência do aprendiz em relação aos seus processos de aprendizagem. O objetivo no diagnóstico é revelar o potencial de aprendizagem. O psicopedagogo trabalha com um sujeito cognoscente, e este, por diferentes razões, poderá resistir à EAM .
Mesmo diante da resistência do aprendiz em mudar seus esquemas de ação, o mediador não deverá desistir, e sim colocar-se numa posição de acolhimento. Esta atitude contribui algumas vezes para a tomada de consciência de processos e de possibilidade de mudanças .
Em alguns casos é necessário buscar diferentes recursos de intervenção, com o objetivo de mudar a postura do aprendiz. Outras vezes se faz necessária a participação de outros profissionais. O trabalho com o P.E.I e com a EAM oferece ao aprendiz experiências e vivências nas quais ele tem condição de tomar alguma consciência de seu estilo de interpretar a realidade.
sentido de propor uma (re)avaliação contínua, com levantamento de hipóteses a respeito do processo de ensino aprendizagem e da relação entre o mediador e seu aprendiz. Tanto um quanto outro vivem uma situação de aprendizagem sob a ótica do questionamento e da reflexão. É possível que esta atitude mais questionadora gere no início um desconforto, porque não admite a existência de uma resposta única para a compreensão das dificuldades no processo de aprendizagem.
A Psicopedagogia reeducativa está mais voltada para a questão da remediação de deficiências observadas no diagnóstico .
A Psicopedagogia dinâmica está mais preocupada com as possíveis causas que levam a um determinado estilo de aprendizagem, procurando desenvolver a consciência do aprendiz em relação aos seus processos de aprendizagem. O objetivo no diagnóstico é revelar o potencial de aprendizagem. O psicopedagogo trabalha com um sujeito cognoscente, e este, por diferentes razões, poderá resistir à EAM .
Mesmo diante da resistência do aprendiz em mudar seus esquemas de ação, o mediador não deverá desistir, e sim colocar-se numa posição de acolhimento. Esta atitude contribui algumas vezes para a tomada de consciência de processos e de possibilidade de mudanças .
Em alguns casos é necessário buscar diferentes recursos de intervenção, com o objetivo de mudar a postura do aprendiz. Outras vezes se faz necessária a participação de outros profissionais. O trabalho com o P.E.I e com a EAM oferece ao aprendiz experiências e vivências nas quais ele tem condição de tomar alguma consciência de seu estilo de interpretar a realidade.
sentido de propor uma (re)avaliação contínua, com levantamento de hipóteses a respeito do processo de ensino aprendizagem e da relação entre o mediador e seu aprendiz. Tanto um quanto outro vivem uma situação de aprendizagem sob a ótica do questionamento e da reflexão. É possível que esta atitude mais questionadora gere no início um desconforto, porque não admite a existência de uma resposta única para a compreensão das dificuldades no processo de aprendizagem.
A questão afetiva.
Feuerstein enfatiza a questão afetiva e também cultural, voltada para os valores do grupo. Ele afirma que a cognição e a afetividade são duas faces de uma mesma moeda transparente. No processo mediacional está presente a necessidade de desencadear no aprendiz sua autonomia, seu sentimento de competência em relação à autoria. O mediador ocupa uma posição de acolhimento, na medida em que está disponível para atender às necessidades do aprendiz, modificando os estímulos, aceitando, tolerando, esperando, enfim, adaptando-se ao ritmo e às possibilidades dele .
Com respeito à questão dos valores do grupo, Feuerstein aponta para a necessidade de compartilhar os valores do grupo familiar ou mais amplo, como forma de construir a identidade individual e grupal. Atualmente, na sociedade globalizada, os valores individuais nem sempre estão sendo valorizados. Aceitam-se com facilidade aqueles impostos pela mídia, o que
tem contribuído, algumas vezes, para a marginalização e inadaptação de pessoas e grupos .
Conta-se que numa ocasião, Feuerstein foi consultado para opinar a respeito da questão do suicídio entre os índios Navajos americanos. Assim posicionou-se: "Para que vocês sejam melhores americanos, primeiro precisam ser melhores indígenas, ou seja, precisam levar em conta sua própria cultura, seus próprios valores.
Com respeito à questão dos valores do grupo, Feuerstein aponta para a necessidade de compartilhar os valores do grupo familiar ou mais amplo, como forma de construir a identidade individual e grupal. Atualmente, na sociedade globalizada, os valores individuais nem sempre estão sendo valorizados. Aceitam-se com facilidade aqueles impostos pela mídia, o que
tem contribuído, algumas vezes, para a marginalização e inadaptação de pessoas e grupos .
Conta-se que numa ocasião, Feuerstein foi consultado para opinar a respeito da questão do suicídio entre os índios Navajos americanos. Assim posicionou-se: "Para que vocês sejam melhores americanos, primeiro precisam ser melhores indígenas, ou seja, precisam levar em conta sua própria cultura, seus próprios valores.
Atitude do profissional que aplica o PEI, diante das respostas do mediado.
Muitas vezes a resposta do indivíduo é estereotipada, é uma resposta "colada no discurso do outro". O mediador acolhe num primeiro momento, buscando direcionar a mediação para uma resposta mais autêntica.
Às vezes uma boa pergunta ajuda a obter uma boa resposta. É necessário criar condições que permitam a esta pessoa construir sua identidade, não ficando presa, colada ao outro. Deve-se ajudá-la a sair da posição de dependência do outro. O alvo a se atingir é a mudança de estilo de aprendizagem e de visão de mundo. Isto não é uma tarefa fácil, pois às vezes uma pessoa levou anos para construir um estilo, que não a ajuda, e que também é a manifestação de sua estrutura psíquica .
Se fizermos uma analogia com o estilo de se vestir, uma pessoa precisa de muitos anos para dizer que não usará mais as marcas impostas pela moda; que tem seu próprio estilo .
Para mudar o estilo cognitivo é preciso de experiência e de maturidade. O mediador pode intervir neste processo.
Às vezes uma boa pergunta ajuda a obter uma boa resposta. É necessário criar condições que permitam a esta pessoa construir sua identidade, não ficando presa, colada ao outro. Deve-se ajudá-la a sair da posição de dependência do outro. O alvo a se atingir é a mudança de estilo de aprendizagem e de visão de mundo. Isto não é uma tarefa fácil, pois às vezes uma pessoa levou anos para construir um estilo, que não a ajuda, e que também é a manifestação de sua estrutura psíquica .
Se fizermos uma analogia com o estilo de se vestir, uma pessoa precisa de muitos anos para dizer que não usará mais as marcas impostas pela moda; que tem seu próprio estilo .
Para mudar o estilo cognitivo é preciso de experiência e de maturidade. O mediador pode intervir neste processo.
Os instrumentos do PEI.
Os instrumentos não têm um conteúdo acadêmico, são exercícios disparadores de uma conversa entre o mediador e os aprendizes para tentar ressignificar as questões pessoais e questões culturais daquele grupo que esta vivendo aquela experiência. Através dos exercícios o aprendiz começa a compreender o seu processo de aprendizagem, aprende também a identificá-lo e nomeá-lo através das funções cognitivas. Toda aula de PEI tem três momentos: realização da tarefa, reflexão sobre o processo e construção de possíveis analogias em torno da experiência vivenciada. Os materiais consistem em exercícios de papel e lápis divididos em instrumentos cada dos quais enfoques em uma função cognitiva particular. O conteúdo das folhas de trabalho agem como um veículo para desenvolver, corrigir, e ampliar as funções cognitivas.
O PEI é composto de 21 instrumentos, dividos em três categorias:PEI básico (voltado para crianças de 4 a 9 anos de idade, idosos ou pessoas com necessidades especiais. Possui uma série de 7 instrumentos).
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Marlene Euclides da Silva Teixeira